Patrizia Reggiani em Milão durante uma permissão concedida pelo Prêmio 2005 |
Patrizia Reggiani, presa desde janeiro de 1997, por ter ordenado a morte do seu ex-marido, o empresário Maurizio Gucci - assassinado com três tiros na cabeça em 1995 - por ele a ter trocado por outra mulher, mais nova, e insatisfeita com a pensão de 460 mil euros anuais que ele lhe tinha proposto, já cumpriu metade da pena e, por isso, poderia sair em liberdade condicional, mas prefere continuar presa, argumentando: "Nunca trabalhei na vida, e não penso começar agora".
Patrizia teria de trabalhar 8 horas por dia para poder sair em condicional. A Justiça italiana propôs-lhe trabalhar num luxuoso restaurante ou num ginásio no centro de Milão. Porém a viúva, conhecida por frases como: "Prefiro chorar num Rolls Royce que ser feliz numa bicicleta", recusasse a trabalhar.
Patrizia Reggiani pode sair duas vezes por mês, desde 2005, aproveitando para visitar a mãe e as filhas, que vivem no seu apartamento, e para fazer compras na luxuosa Via Montenapoleone, em Milão, que concentra as lojas mais caras da cidade.