sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Viúva de Gucci não quer sair da prisão

Patrizia Reggiani em Milão durante uma permissão concedida pelo Prêmio 2005

Patrizia Reggiani, presa desde janeiro de 1997, por ter ordenado a morte do seu ex-marido, o empresário Maurizio Gucci - assassinado com três tiros na cabeça em 1995 - por ele a ter trocado por outra mulher, mais nova, e insatisfeita com a pensão de 460 mil euros anuais que ele lhe tinha proposto, já cumpriu metade da pena e, por isso, poderia sair em liberdade condicional, mas prefere continuar presa,  argumentando: "Nunca trabalhei na vida, e não penso começar agora".

Patrizia teria de trabalhar 8 horas por dia para poder sair em condicional. A Justiça italiana propôs-lhe trabalhar num luxuoso restaurante ou num ginásio no centro de Milão. Porém a viúva, conhecida por frases como: "Prefiro chorar num Rolls Royce que ser feliz numa bicicleta", recusasse a trabalhar.

Patrizia Reggiani pode sair duas vezes por mês, desde 2005, aproveitando para visitar a mãe e as filhas, que vivem no seu apartamento, e para fazer compras na luxuosa Via Montenapoleone, em Milão, que concentra as lojas mais caras da cidade.