CD Projekt afirma que o "DRM não funciona".
Os jogos para o PC são aqueles que mais sofrem com a pirataria, apesar de cnstantes esforços por parte das editoras e produtoras de travar o flagelo.
Apesar de adotarem medidas como o famoso DRM, o CEO do estúdio CD Projekt, Marcin Iwinski, produtores de The Witcher 2: Assassins of Kings, falou em entrevista ao PC Gamer que o seu último jogo foi amplamente pirateado.
Marcin estima que o jogo atingiu o volume de 4.5 milhões de cópias piratas, afirmando, "Estive a verificar com regularidade os atuais downloads em sites de torrents, e nas primeiras seis a oito semanas existiam cerca de 20 a 30 mil pessoas a efetuar o download a mesmo tempo".
Apesar de não serem números certos, Marcin afirma que esta estimativa poderá ser bastante optimista, pois o rácio entre cópias legais, acima do um milhão de unidades para com os 4.5 milhões é bastante positivo. Afirma que a "realidade poderá ser bastante pior".
Sobre as medidas de segurança, nomeadamente o DRM, Marcin afirma que pouco ou nada funcionou, afirmando que os piratas foram a sua próprias concorrência.
"Não importava o que usássemos, era crackado num dia ou dois, copiado de forma massiva e colocado imediatamente nas ruas por uma fracção do nosso preço", comenta Marcin.
Uma das soluções apontadas foi a inclusão de conteúdos físicos de valor nas cópias, como as músicas, os DVDs de making-of, livros e os guias.
Por fim Marcin reconhece que o DRM pouco fez para travar a pirataria, mas ao mesmo tempo prejudica aqueles que honestamente compra os jogos.
Fonte: eurogamer.pt